Como a Vitamina D nos torna super-homens


No inverno e à medida que os dias se vão tornando mais curtos, a falta de sol pode pode causar, a muitas pessoas, carência de vitamina D. Esta carência é certamente responsável por diversos problemas de saúde.

Esta vitamina lipossolúvel tem um papel essencial na absorção e utilização de cálcio e fósforo e, consequentemente, na formação e saúde dos ossos, dos dentes e das cartilagens.

Portanto, adicionar alimentos à sua dieta diária ricas em vitamina D pode torná-lo num verdadeiro super-homem.

Se você suspeita que tem carência de vitamina D um exame ao sangue é a melhor maneira de identificar isso.

Ela é produzida naturalmente pelo nosso corpo quando exposto à luz solar mas também se encontra em todos estes alimentos que contém:

  • gema de ovo
  • óleo de fígado de bacalhau e de halibute
  • cavala
  • salmão
  • sardinhas
  • atum
  • leite de vaca

Os vegetarianos e vegans podem sofrer desta carência pelo que se recomenda os suplementos alimentares.

Para uma pessoa de pele clara, uma exposição diária de 20 minutos, de mãos e rosto, é suficiente para realizar a síntese da vitamina D em quantidade adequada. Para peles mais escuras (que são mais resistentes à radiação solar), recomenda-se até uma hora de exposição diária para que se produza o estímulo desejado. 

Na semana passada, um estudo foi publicado por investigadores norte-americanos do Intermountain Medical Center, em Salt Lake City, Utah, referindo que uma pessoa está em maior risco de sofrer de problemas cardíacos caso os seus níveis de vitamina D mergulhem abaixo de 15 nanogramas por mililitro

"Embora níveis de vitamina D acima de 30 sejam tradicionalmente considerados normais, mais recentemente alguns investigadores propuseram que qualquer coisa acima de 15 era um nível seguro", disse J. Brent Muhlestein, co-diretor de pesquisa cardiovascular no Instituto do Coração do Intermountain Medical Center. As descobertas, apresentadas no American Heart Association Scientific Session em Orlando, Flórida, tiveram como base um banco de dados de mais de 230.000 pacientes que foram acompanhados ao longo de três anos. 

Os cientistas analisaram os principais eventos cardíacos adversos, incluindo morte, doença arterial coronária, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, falência cardíaca e insuficiência renal. No grupo de maior risco, a chance de eventos cardiovasculares aumentou 35% em comparação aos outros no estudo cujos níveis de vitamina D ficaram acima dos 15 nanogramas por mililitro. 

Estima-se que cerca de uma em 10 pessoas tenham baixos níveis de vitamina D.

Portanto, é muito importante assegurar-se de que toma uma boa dose de vitamina D diariamente.

A dose diária recomendada é de CE 5,0 mcg tanto para homens como para mulheres.

As pessoas que correm maior risco são as mais idosas, especialmente as acamadas ou com mobilidade reduzida.

A carência desta vitamina pode ainda afetar pessoas que cobrem o corpo por motivos religiosos, ou culturais, ou por necessidade, como acontece nos climas frios, e as que vivem em áreas urbanas com elevada poluição atmosférica, que se expõem pouco ao sol.

Pode causar enfraquecimento dos ossos, resultando em dores nas pernas, costelas, ancas e nos músculos, dificuldade em subir escadas ou em erguer-se da posição sentada. O raquitismo (carência de vitamina D nas crianças) leva à deformação dos ossos, sobretudo ao arqueamento das pernas e a uma curvatura anormal da coluna.

Fontes consultadas para este artigo:
Science daily: Specific vitamin D levels linked to heart problems
HARK, Dra. Lisa; DEEN, Dr. Darwin - "Saúde e nutrição". Porto: Livraria Civilização Editora, 2005

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