"A Bela Adormecida": Conheça a múmia mais bem preservada do mundo (com video)


Conheça a múmia mais bonita do mundo. Chamam-lhe, precisamente, A Bela Adormecida porque é considerada a múmia mais bela e mais bem preservada do mundo. Rosalia Lombardo foi uma criança que morreu de pneumonia no ano de 1920 com a tenra idade de 2 anos. A sua família nunca a esqueceu e quis preservar a sua memória eternamente optando por embalsamar o seu corpo. O embalsamador responsável chamava-se Alfredo Salafia, um professor de química siciliano, que depois da tarefa concluída colocou o corpo em repouso num caixão de vidro que, ainda hoje, permanece nas Catacumbas dos Capuchinhos de Palermo, Itália.


Se não fosse o talismã oxidado da Virgem Maria que repousa no seu manto, dir-se-ia que esta criança morreu há poucos dias atrás. Pouco é sabido acerca da vida de Rosalia e, até recentemente, pouco se sabia acerca dos métodos de preservação de Salafia. 


O embalsamento é um método de preservação que serve como forma de prestar homenagem aos mortos e que data desde o Antigo Egito 3200 anos AC. Durante este período os embalsamadores removiam os órgãos internos do corpo através de um corte no lado. O coração – reconhecido como o centro da inteligência e força da vida – era mantido no lugar, mas o cérebro era retirado através do nariz e jogado fora. Os órgãos remanescentes eram armazenados em jarras de canopo. Em seguida, o corpo era empacotado e coberto com natro, um tipo de sal, e largado para desidratar durante 40 dias. Então era empacotado com linho ensopado de resina, natro e aromáticos e as cavidades do corpo eram tapadas. Finalmente, era coberto de resina e enfaixado, colocando-se amuletos entre as camadas. Todo o processo – acompanhado de orações e encantos – levava cerca de 70 dias mas preservava os corpos durante milhares de anos.


As diferentes técnicas de embalsamamento foram sendo modificadas ao longo dos séculos. No entanto o método do Prof. Salafia permanecia um mistério. Isto é até Dario Piombino-Mascali, um antropólogo biólogo italiano do Instituto de Múmias e do Homem do Gelo em Bolzano, ter descoberto alguns parentes de Salafia que tinham na sua posse uma série de manuscritos seus. Nas suas notas o embalsamador revelou que injetou em Rosália uma mistura de sais de zinco, formaldeído, álcool, ácido salicílico e glicerina. Foi este último ingrediente que evitou que o corpo de Rosália secasse demasiado. Os sais de zinco fizeram com que o seu corpo permanecesse rígido e impediu que as suas bochechas e cavidades nasais esmorecessem. 


Quase 100 anos depois da sua morte, a múmia Rosalia parece permanecer viva. Todos os anos as Catacumbas são invadidas por milhares de visitantes, atraídos pela, também chamada Boneca da Morte. Armados com câmaras fotográficas e iPhones, todos querem captar uma imagem da criança adormecida no caixão de vidro. 

Assista ao video produzido pelo Canal História:



Fonte consultada para este artigo: 
National Geographic


Esta é uma história comovente de uma menina, cuja família não a quis esquecer nunca! Se gostou deste artigo, clique em GOSTO ou CURTIR e partilhe-o com os seus amigos no Facebook.

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