Quem não gosta de umas boas cócegas? Você gosta? Há quem não goste, verdade? Mas há quem adore.
Certos pontos do corpo são sensíveis a cócegas e se estas forem feitas com suavidade, podem ser agradáveis, mas quando se prolongam por muito tempo podem tornar-se mais do que incómodas.
As cócegas são um "clássico", digamos assim, das brincadeiras entre crianças ou entre amigos e mesmo casais. Estas são uma reação de defesa do organismo, ou seja, um instinto primitivo que obriga o nosso corpo a reagir perante situações de perigo, tais como, por exemplo, os ataques venenosos de uma aranha ou de um escorpião que passeiem sobre a nossa pele.
O sinal produzido pela estimulação dos receptores táteis da derme viaja até duas regiões cerebrais; o córtex somato-sensorial, que processa o tacto, e o córtex cingulado anterior, que gere a informação agradável. Os neurónios destas duas zonas desencadeiam uma resposta imediata na forma de movimentos bruscos do corpo e de um riso nervoso difícil de controlar. Se essas reacções interferirem no funcionamento dos músculos involuntátios que controlam a respiração, podem causar espamos ou asfixia.
O stress produzido pelas cócegas pode também provocar um ataque cardíaco, mas apenas em pessoas que tenham problemas de coração.
São raros os casos clinicamente documentados de ambas as situações; normalmente, as consequências mais nefastas das cócegas não passam da irritação da vítima, enquanto se torce involuntariamente de riso.
Fontes consultadas para este artigo:
Revista Super Interessante
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